sexta-feira, abril 10, 2015

Clube de Observadores de Aves da Bahia visita região do Parque Nacional da Chapada Diamantina

                 Sentido horário: Integrantes do Clube de Observadores de Aves em campo; Sofrê, Ikterus jamacaii, ave                   presente em todo o nordeste brasileiro; Agrovila do Assentamento Rosely Nunes; Cachoeira Invernada.
(Fotos de Marcela de Marins e Rose Passarinho)
No último feriado da Semana Santa integrantes do Clube de Observadores de Aves da Bahia  (COA-BA) e do Parque Nacional da Chapada Diamantina estiveram no assentamento Rosely Nunes, município de Itaetê, para conhecer a avifauna da região, além de seus atributos naturais e culturais. Em dois dias de campo, o grupo verificou a ocorrência de cerca de 90 espécies de aves na área. Segundo Deodato Souza, um dos fundadores do COA, além de constituir um registro das espécies, "a lista de aves serve como estímulo para que outros observadores de aves visitem a região, tanto para ver as espécies registradas, quanto para "descobrir" outras".

Além da observação de aves o grupo conheceu a cachoeira Invernada, o rio Una e o Poço Encantado, distante 12 km do assentamento. Na comunidade os membros do COA realizaram uma  reunião com os moradores para conversar sobre a atividade de observação de aves. Segundo Alex "Lukas", integrante da ACV-I (Associação de Condutores de Visitantes de Itaetê), que possui um núcleo no assentamento, a observação de aves é uma novidade. "Pude aprender muito com o grupo nestes dias. É bom saber que além das cachoeiras e cavernas que existem na região podemos receber visitantes interessados em observar aves." 

A comunidade do assentamento Rosely Nunes foi capacitada pelo programa Terra Sol-INCRA para desenvolver atividades de Turismo de Base Comunitária. Nesta modalidade de turismo se valoriza a interação entre o turista e o moradores locais e os serviços relacionados com o recebimento dos visitantes se constitui numa fonte suplementar de renda para a comunidade. Quem visita o assentamento pode conhecer seu cotidiano rural e os atrativos naturais da região. Existem moradores no local que realizam hospedagem e servem refeições em suas residências. Para Alexandre Miranda, membro do COA, a união do ecoturismo com o turismo de base comunitária foi uma agradável surpresa. "Não imaginava que fosse possível unir o turismo de observação de aves com este contato com a comunidade de um assentamento rural. Foi muito enriquecedor."

Para o Parque Nacional da Chapada Diamantina a observação de aves é uma modalidade muito interessante de turismo a ser desenvolvida em toda região. Segundo Marcela de Marins, analista ambiental do ICMBio, "a observação de aves é uma atividade que vem crescendo muito no mundo. Os "passarinheiros" são pessoas com grande consciência ambiental, que valorizam a conservação das áreas naturais. Por estas características o Parque Nacional quer estimular o desenvolvimento da observação de aves."

Para conhecer a região pode-se entrar em contato com a ACV-I, que possui também núcleos nas comunidades Baixão e Colônia, através do telefone (75) 3361-1900 e (75) 3361-4007 (Baixão) e e-mail acviitaete@yahoo.com.br.









Nenhum comentário:

Postar um comentário

Prezado leitor, os seus comentários são muito importantes para nós, por isso, desde já agradecemos imensamente a sua participação. Ressaltamos, apenas, que não autorizamos mensagens com conteúdos comerciais, ofensivos e de autores anônimos. Atenciosamente, gestão do PNCD.