Até
a chegada das chuvas, em meados deste mês de janeiro, a região do Parque
Nacional Chapada Diamantina acumulava 16 meses nos quais as chuvas ficaram
abaixo da média histórica, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia.
Este
fenômeno culminou na seca que preocupou a região no ano de 2012, que foi considerada
por diversos especialistas, e também pela percepção da população local, como a
mais rigorosa dos últimos 30 anos.
Durante
esse período, no qual foi decretada situação de emergência em diversos
municípios do interior baiano – inclusive os seis municípios que têm área no
interior do Parque Nacional –, a gestão do PNCD também esteve em estado de
alerta, devido ao constante risco de incêndios florestais.
O último destes incêndios foi, também, um dos
mais preocupantes e ocorreu próximo ao distrito de Caeté-Açu (também conhecido
como Vale do Capão), no município de Palmeiras, tendo consumido cerca de 1600
hectares de vegetação nativa nas serras do Sobradinho, Larguinha e dos
Cristais, nas proximidades do Morro do Selim (conhecido também como Morrão).
Nesse
momento, as fortes chuvas de Janeiro, além de diminuírem o risco de incêndios
no PNCD, aumentaram drasticamente o volume d´água dos rios que fornecem água para
as populações locais e ainda reviveu diversas cachoeiras que estavam secas ou
com pouca vazão de água.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Prezado leitor, os seus comentários são muito importantes para nós, por isso, desde já agradecemos imensamente a sua participação. Ressaltamos, apenas, que não autorizamos mensagens com conteúdos comerciais, ofensivos e de autores anônimos. Atenciosamente, gestão do PNCD.