Incêndios no Parque Nacional da Chapada Diamantina são controlados e a visitação ocorre normalmente

 

Foto: Região do córrego Muriçoca, município de Lençóis.

    No mês de dezembro o Parque Nacional da Chapada Diamantina foi acometido por incêndios na região da cachoeira da Fumaça-município de Palmeiras, Gruta do Lapão-município de Lençóis, cachoeiras Fumacinha e Véu de Noiva, ambas acessadas pelo município de Ibicoara.

    Os incêndios no Parque Nacional encontram-se controlados desde o dia 21. A partir desta data iniciou-se uma fase de monitoramento e extinção, que pode levar de semanas a meses para ser concluída. “Em condições normais a fase de extinção de um incêndio no Parque Nacional ocorre em cerca de 3 dias. Nas condições atuais de altas temperaturas e ausência de chuvas observamos reignições mesmo uma semana depois dos incêndios serem debelados” afirma Anivaldo Chaves, analista ambiental do ICMBio.

     Com frequência vêm ocorrendo reignições  na região do Machobongo-Mucugê/Ibicoara e Morro Branco-Palmeiras, que são prontamente debeladas pelas equipes de brigadistas e bombeiros que permanecem mobilizadas na região do Parque Nacional.

    A visitação está ocorrendo normalmente em todas as trilhas e atrativos do Parque Nacional da Chapada Diamantina.

Incêndios de novembro atingiram 7.909 hectares do Parque Nacional da Chapada Diamantina

Mapa de áreas queimadas no Parque Nacional da Chapada Diamantina e suas proximidades no mês de novembro de 2015.

             A área queimada por incêndios no mês de novembro (período de 01 a 30) foi estimada em 7.909 ha, o que equivale a 5,20% da área total do Parque Nacional da Chapada Diamantina (vide mapa).
             A estimativa foi realizada a partir da análise de imagens dos satélites Aqua e Terra e reconhecimentos aéreos e terrestres. Estes satélites possuem sensores termais que identificam a temperatura de áreas que tenham tamanho mínimo de 250m x 250m, portanto incêndios de pequenas dimensões podem não ser identificados e reconhecidos por esta metodologia.

MUITO OBRIGADO!!!!!!!!!

A equipe do Parque Nacional agradece o intenso apoio recebido  no combate aos incêndios neste mês de novembro. 

Pudemos contar com a FAB, Governo do Estado da Bahia, Corpo de Bombeiros do Estado da Bahia e do Distrito Federal, Prev Fogo/IBAMA, Defesa Civil Nacional, Defesa Civil Estadual, INEMA, CIPPA,  brigada do Parque Nacional do Pau Brasil, brigadas voluntárias dos municípios de Lençóis (BRAL e BVL), Palmeiras ( Campos de São João, ACV-VC, Barra, Tejuco e Brigada Carcará), Mucugê (Barriguda, Marchas e Combates, Raizzes), Piatã, Rio de Contas, Ibicoara (ACV-IB, Bicho do Mato e Radical Chapada), Barra da Estiva (Guerreiros e Bravos), Andaraí (CIFA),Igatu, Seabra, brigadistas voluntários não vinculados a grupos,  prefeituras de Palmeiras, Lençóis, Mucugê, Andaraí, Ibicoara,  GAP (Grupo Ambientalista de Palmeiras), Fazenda Igarashi, Fazenda Progresso, Conservação Internacional, veterinárias Carol e Cris de Lençóis, veterinária Andreia de Seabra, Motociclistas de Palmeiras, Administração do Campo de Futebol de Palmeiras e Clube Social Vila Bela de Palmeiras.

Também recebemos diversas doações provenientes da UEFS (Universidade Estadual de Feira de Santana), UFBA (Universidade Federal da Bahia) e de diversas empresas, comerciantes e cidadãos de vários locais da Bahia e do Brasil, que foram transportadas pelas empresas Real Expresso e Entram.

Parque Nacional da Chapada Diamantina:  

30 ANOS TODO NOSSO!

Foto de Renato Grimm

Incêndios no Parque Nacional da Chapada Diamantina são debelados

Visão do rio Lençóis e Morrão após o incêndio. Foto de Hudson Felix.

     Após semanas de combates no Parque Nacional da Chapada Diamantina no dia de ontem, 26/11, os diversos incêndios florestais em curso foram controlados.
    Com a realização de um reconhecimento aéreo na tarde de hoje constatou-se que as chuvas que caíram em toda a região na madrugada do dia 27/11 foram o suficiente para debelar todos os focos de incêndios.
     O clima do ano de 2015 no nordeste do Brasil vem sendo muito marcado pelo fenômeno El Niño muito intenso.  A previsão é que os próximos meses sejam secos, o que reforça a necessidade de alerta. Nestas condições eventuais incêndios, sejam de origem incidental ou criminosa, se propagam com maior intensidade e são mais difíceis de serem combatidos.
   As atividades de combate aos incêndios no Parque Nacional contaram com o apoio daPudemos contar com a FAB, Governo do Estado da Bahia, Corpo de Bombeiros do Estado da Bahia e do Distrito Federal, Prev Fogo/IBAMA, Defesa Civil Nacional, Defesa Civil Estadual, INEMA, CIPPA,  brigada do Parque Nacional do Pau Brasil, brigadas voluntárias dos municípios de Lençóis (BRAL e BVL), Palmeiras ( Campos de São João, ACV-VC, Barra, Tejuco e Brigada Carcará), Mucugê (Barriguda, Marchas e Combates, Raizzes), Piatã, Rio de Contas, Ibicoara (ACV-IB, Bicho do Mato e Radical Chapada), Barra da Estiva (Guerreiros e Bravos), Andaraí (CIFA),Igatu, Seabra, brigadistas voluntários não vinculados a grupos,  prefeituras de Palmeiras, Lençóis, Mucugê, Andaraí, Ibicoara,  GAP (Grupo Ambientalista de Palmeiras), Fazenda Igarashi, Fazenda Progresso, Conservação Internacional, veterinárias Carol e Cris de Lençóis, veterinária Andreia de Seabra, Motociclistas de Palmeiras, Administração do Campo de Futebol de Palmeiras e Clube Social Vila Bela de Palmeiras. além da solidariedade de diversas empresas, comerciantes e cidadãos de vários locais da Bahia e do Brasil.

     A equipe do Parque Nacional agradece o intenso apoio recebido por todos.

Comunicado sobre os incêndios no Parque Nacional da Chapada Diamantina - 26/11/2015

Foto: Região do Morro Branco. Pequenas áreas com fogo de turfa cercadas por limites naturais.

   Altas temperaturas e raios tornam o combate aos incêndios florestais mais complexos. A região do Parque vem registrando temperaturas acima de 35 graus e baixa umidade do ar, o que favorece a re-ignição de incêndios já debelados e maior velocidade de propagação aos incêndios existentes. Na região do Vale do Capão, foram visualizadas ocorrências de fogos originados por raios, um no interior do Parque e outro próximo da vila. Brigadistas do ICMBio e IBAMA, Brigadas Voluntárias da Chapada Diamantina e Corpo de Bombeiros prosseguiram com os combates no dia de hoje todos os incêndios são considerados controlados.

    Confira os detalhes:

- O incêndio próximo ao Barro Branco foi debelado pela BRAL no dia de ontem e encontra-se em fase de monitoramento para ser considerado extinto.

- A chuva do dia 25 à noite diminuiu a intensidade do fogo de turfa na região do Morro Branco. Através de reconhecimento aéreo no dia 26 verificou-se pequenos focos de fogo de turfa ilhados dentro da área queimada.

- Houve uma reignição do incêndio de Mucugê no dia 25, no entanto o fogo encontra-se ilhado entre a área queimada anteriormente e o rio Piabas. Brigadistas de Mucugê e do IBAMA retornaram à região no dia de hoje para debelar esta frente.

- Na noite do dia 24 iniciou-se um incêndio proveniente de raio na Serra do Sobradinho que passou a ser combatido pelo corpo de bombeiros no dia 25. Este fogo ganhou maior proporções no dia de ontem e foi amenizado com a chuva do dia 25 à noite. Hoje este incêndio recebeu reforços da BRAL, brigadistas do Vale do Capão, brigadas do ICMBio e IBAMA e encontra-se controlado. 

    A equipe do Parque Nacional agradece os esforços de todas as brigadas voluntárias, instituições e pessoas que vem participando direta ou indiretamente dos combates aos incêndios.

‪#‎SOSCHAPADA‬ ‪#‎SOSCHAPADADIAMANTINA‬

Comunicado sobre os incêndios no Parque Nacional da Chapada Diamantina - 24/11/2015

Comunicado sobre os incêndios no Parque Nacional da Chapada Diamantina - 24/11/2015

Foto: Fogo de turfa do incêndio do Morro Branco. As chamas não são visíveis pois se concentram abaixo da superfície. Autoria: Marcela de Marins

    Avanços no combate aos três incêndios que incidem sobre o Parque Nacional:

- O incêndio localizado na área norte do Parque, nos municípios de Lençóis e Palmeiras, continua com uma frente em direção ao Barro Branco O combate nesta região vem sendo realizado pela BRAL (Brigada de Resgate Ambiental de Lençóis).

- Os focos de incêndios de Mucugê foram considerados extintos após diversos dias de combate das brigadas do IBAMA, ICMBio, brigadas Marchas e Combates, CIFA e Raízzes.

- O incêndio do Morro Branco encontra-se controlado (ou seja, existe mas está contido a uma área) por brigadistas voluntários do Vale do Capão, Brigada do ICMBio, IBAMA e Corpo de Bombeiros. Diversas linhas de fogo foram extintas e os esforços de combate se concentram na sua área norte, na região conhecida como sela e na área sul, na Serra da Moitinha. 

Foto: Brigadistas da BRAL (Brigada de Resgate Ambiental de Lençóis) combatendo a frente de incêndio do Barro Branco. Autoria: Marcela de Marins

   A equipe do Parque Nacional agradece os esforços de todas as brigadas voluntárias, instituições e pessoas que vem participando direta ou indiretamente dos combates aos incêndios.

Comunicado sobre os incêndios no Parque Nacional da Chapada Diamantina - 22/11/2015

Foto: Incêndio da região do Morro Branco. Autor: Hudson Coimbra

    Avanços no combate aos três incêndios que incidem sobre o Parque Nacional:

- O incêndio localizado na área norte do Parque, nos municípios de Lençóis e Palmeiras, continua com uma frente em direção a localidade de Barro Branco. A frente na região da Serra da Bacia foi contida. 

- Os focos de incêndios de Mucugê foram controlados e encontra-se em fase de monitoramento para ser considerado extinto.

- O incêndio do Morro Branco ainda preocupa pois continua expandindo-se para o leste, próximo do rio Capivara, para o sul, próximo do rio Ancorado e para oeste, próximo da Serra da Moitinha.

    No dia de amanhã os esforços de combate seguirão concentrados no Morro Branco, com o trabalho de brigadistas em terra e aeronaves lançando água sobre as frentes de fogo.

   A equipe do Parque Nacional agradece os esforços de todas as brigadas voluntárias, instituições e pessoas que vem participando direta ou indiretamente dos combates aos incêndios.

Atualizações sobre os incêndios no Parque Nacional da Chapada Diamantina - 21/11/2015

Áreas queimadas no período de 01 a 18 de novembro na região do Parque Nacional da Chapada Diamantina

No dia 20 de novembro o incêndio na porção norte do Parque rumou em direção ao povoado de Conceição dos Gatos e Serra da Bacia. A frente de Conceição dos Gatos foi debelada e a frente na Serra da Bacia continua a ser combatida.

O incêndio no Morro Branco que se desloca em direção à leste, rumo ao rio Capivara, também avançou para o oeste, no sentido do povoado do Bomba. Este continua sendo o incêndio mais complexo, com maior ritmo de crescimento e grande integridade ambiental, motivos pelos quais está recebendo os maiores esforços de combate.

O incêndio em Mucugê é o que está mais controlado. No final do dia surgiu uma pequena frente rumo a oeste que está sendo combatida.

O Governo do Estado da Bahia informou que a os incêndios na região da Chapada Diamantina, área compreendida entre os municípios de Jacobina e Rio de Contas, totalizam 30 mil hectares. Já a área queimada dentro do Parque Nacional  até o dia 18 de novembro foi contabilizada pelo ICMBio em 5.750 ha, o que equivale a 3,78% da área do Parque.

A visitação no Parque Nacional como um todo não está interrompida. Apenas as trilhas Pai Inácio-Águas Claras; Pai Inácio-Barro Branco e Conceição dos Gatos-Águas Claras estão em áreas de incêndios.

Série de incêndios atinge região do Parque Nacional da Chapada Diamantina

Sentido horário: combate na BR-242; abastecimento de água no rio Mucugezinho, município de Lençóis;
embarque de brigadistas no Vale do Capão; incêndio na região do rio Cumbuca, município de Mucugê.
 Crédito das fotos: Edimar Carvalho, Thiago Salles, Marco Assis Borges.

Desde o dia 26 de outubro, incêndios florestais vêm acometendo o Parque Nacional da Chapada Diamantina de forma grave e cumulativa, ou seja: antes de que um deles seja extinto, outro se inicia. Esse é o pior cenário para combate a incêndios, pois a demanda para o controle do fogo se torna maior do que os recursos disponíveis. 

Apesar de ter sido uma temporada muito crítica, até o final de outubro os diversos incêndios vinham sendo combatidos e extintos pelas brigadas contratadas do ICMBio, IBAMA - PrevFogo e brigadas voluntárias existentes no Parque Nacional e entorno. 

O primeiro dos incêndios desta recente sequência aconteceu no Morro Branco do Vale do Capão, município de Palmeiras. Este é um local de acesso muito difícil, às vezes intransponível a pé, repleto de cânions e fendas rochosas profundas, com muita matéria orgânica acumulada. Por diversas vezes o fogo, que se iniciou no alto do Morro, provocou a queda de plantas em chamas que provocaram incêndios na sua base. A brigada voluntária do Vale do Capão tem lutado contra esse incêndio ininterruptamente, evitando que áreas próximas da comunidade do Capão sejam afetadas. Este incêndio persiste até o presente momento e é o que possui condições mais críticas, apesar dos esforços feitos por outras brigadas que integraram o combate e do apoio aéreo que mais recentemente se iniciou neste local. 

O incêndio de maior proporções teve início no dia 12 às margens do rio Mucugezinho, próximo à BR-242, limite norte do Parque Nacional. O incêndio avançou rapidamente para o sentido sul e com menor intensidade para o sentido norte, chegando próximo do Parque Municipal do Morro do Pai Inácio e da comunidade de Campos de São João. Apesar de ter atingido maiores proporções este não é o incêndio mais preocupante no momento, pois sua frente ativa no sentido da comunidade Barro Branco, município de Lençóis, foi combatida. No mesmo dia de início deste incêndio outro incêndio surgiu na localidade de Capão Correia, interior do Parque, sendo debelado no dia seguinte.

Posteriormente outro grande incêndio irrompeu no município de Ibicoara, fora dos limites do Parque Nacional, sendo combatido e debelado no período de 12 a 15 de novembro.

No dia 16 de novembro outro incêndio iniciou-se na região do rio Cumbuca, limite do Parque Nacional, município de Mucugê. Este incêndio avançou 06 km em dois dias e alcançou às margens deste rio, onde equipes de brigadistas contratados pelo ICMBio e pelo IBAMA travam intenso combate para evitar a entrada do incêndio no Parque Nacional. 

As atividades de combate aos incêndios na região contam com o apoio do Corpo de Bombeiros do Estado da Bahia, da brigada do Prev Fogo/IBAMA Rosely Nunes e foi reforçada ainda com a chegada de 7 brigadistas do Parque Nacional do Pau Brasil (Porto Seguro), pelas brigadas voluntárias dos municípios de Lençóis (BRAL e BVL), Palmeiras (Vale do Capão, Barra, Tejuco e Brigada Carcará), Mucugê (Barriguda), Piatã, Ibicoara (ACV-IB, Bicho do Mato e Radical Chapada), Barra da Estiva (Guerreiros) Andaraí (CIFA) e prefeituras de Palmeiras, Lençóis, Mucugê, Andaraí, Ibicoara, Fazenda Igarashi, UEFS (Universidade Estadual de Feira de Santana), estudantes do IFBA- Seabra (Instituto Federal da Bahia), GAP (Grupo Ambientalista de Palmeiras), além da solidariedade de diversos comerciantes e cidadãos de vários municípios da Chapada. Também encontram-se na região, dando apoio aos combates, helicópteros e aviões do IBAMA e Governo do Estado da Bahia. As aeronaves são fundamentais para o transporte dos brigadistas até as áreas de incêndio mais remotas. 

“Agradecemos o apoio que temos recebido de todos, explica o chefe interino do Parque Nacional, Cezar Gonçalves. “Neste momento o que temos pedido às pessoas que queiram ajudar que doem lanternas de cabeça para o ICMBio ou prestem apoio logístico e material para as brigadas que nos auxiliam”, acrescenta. "O combate direto aos incêndios é uma operação que envolve riscos e por isso deve ser realizada por pessoas com treinamento adequado e equipamento de proteção individual (EPI)”.

Concurso Fotográfico do Parque Nacional da Chapada Diamantina

Na próxima segunda-feira (26) serão abertas as inscrições para o concurso de fotografias “Parque Nacional da Chapada Diamantina: 30 anos todo nosso”. O concurso, que marca a passagem do trigésimo aniversário da unidade de conservação (UC), vai selecionar 14 fotos que irão compor o calendário temático de 2016. As inscrições vão até 20 de dezembro.

De acordo com o edital, as fotografias podem ser enviadas para o e-mail: fotografia.pncd@gmail.com, com a descrição "Concurso Fotográfico no assunto, entregues diretamente na sede da unidade (Rua Barão do Rio Branco, Centro, Palmeiras-BA) ou remetidas pelos Correios em um CD devidamente identificado. Junto com as imagens, o autor deverá anexar ficha de inscrição.

Caso haja interesse dos participantes, as fotografias inscritas no concurso poderão ser incorporadas ao banco de imagens do parque, para utilização em futuros materiais educativos, informativos, folders, banners, entre outros, mediante assinatura de termo de cessão de direito de uso de imagem.

Quatro categorias

Os participantes têm opção de se inscrever em quatro categorias – “Paisagens”, “Fauna”, “Flora” e “Aspectos culturais”, podendo apresentar até cinco fotos por categoria, todas coloridas. Não serão aceitas imagens com manipulação digital que modifique o tema ou que insira objetos ou pessoas. Para a categoria “Paisagens”, não valem fotos de locais fora dos limites do parque.

A comissão julgadora, que será formada por equipe multidisciplinar do parque e convidados, avaliará as fotos conforme critérios de qualidade técnica e artística, originalidade, beleza paisagística e cênica, importância ecológica das espécies fotografadas e caracterização cultural da região, entre outras.

O resultado da seleção será publicado no blog do Parque Nacional da Chapada Diamantina, provavelmente, no dia 20 de janeiro de 2016. Os vencedores terão seus nomes registrados no calendário, que será distribuído em toda a região da Chapada, e ganharão exemplar do material.

Realizada Oficina Participativa para Parceria entre o Parque Nacional e a ACV-I

Sentido horário: Alex Lukas, presidente da ACV-I; atividade
lúdica na oficina; almoço na Pousada Comunitária do Baixão; 
Ivanildo "Gurino", condutor de visitantes do Baixão.

     No dia 16 de outubro ocorreu no assentamento do Baixão, município de Itaetê, a primeira oficina participativa com o fim de firmar uma parceria entre a ACV-I (Associação de Condutores de Visitantes de Itaetê) e o Parque Nacional da Chapada Diamantina.
    Estiveram presentes no evento a equipe do Parque Nacional da Chapada Diamantina, condutores de visitantes das comunidades Rosely Nunes, Colônia, Europa e Baixão, todas do município de Itaetê, e também representantes do PrevFogo/IBAMA.  A oficina ocorreu ao longo do dia no galpão da Associação de Produtores e Produtoras do Assentamento Baixão - APPAB com o almoço preparado e servido na Pousada Comunitária do Baixão.

     A programação do evento contou com atividades lúdicas para promover a integração do grupo, a elaboração de uma "linha do tempo" da história entre a ACV-I e o Parque Nacional e a exposição dialogada do Plano de Manejo desta Unidade de Conservação. Estão previstas mais três oficinas na região para construção do termo de parceria entre as instituições.

    O município de Itaetê abriga diversas cachoeiras como a Invernada, Encantada, Bom Jardim, Herculano e Roncador, que podem ser acessadas através das diversas comunidades da região. Além dos atrativos naturais é possível conhecer o cotidiano rural do município ao se hospedar na casa dos moradores ou na Pousada Comunitária do Baixão.

    O projeto "Construção de uma parceria entre o Parque Nacional da Chapada Diamantina e a Associação de Condutores de Visitantes de Itaetê" é fruto do V Ciclo de Gestão Participativa, capacitação realizada pelo ICMBio para servidores públicos e comunitários.

Conselho Consultivo do Parque Nacional da Chapada Diamantina inicia processo de renovação

Sentido horário: Chefe do Parque Nacional, Cezar Gonçalves abre a reunião; 
membros do conselho do Parque Nacional;  mapeamento das instituições do conselho.

     No dia de 23 de julho, no prédio da UEFS - Universidade Estadual de Feira de Santana, localizado no centro de Lençóis, ocorreu a 18a Reunião Extraordinária do Conselho Consultivo do Parque Nacional da Chapada Diamantina- CONPARNA. 

    A reunião contou com a presença de 22 instituições que atuam na região do Parque Nacional e teve como pauta a avaliação do funcionamento do Conselho e o planejamento da sua recomposição. 

   Ao refletir sobre a participação dos diversos setores que compõe o Conselho, os participantes da reunião constataram que as comunidades residentes no Parque apresentam o maior índice de ausência e que há necessidade de desenvolver uma estratégia diferenciada para propiciar seu envolvimento. Também foi elaborado um mapa com a localização das instituições que atualmente compõe o Conselho, com o qual foi verificada a ausência de instituições conselheiras no município de Itaetê e na região do Guiné.

   Após estas reflexões foram elencadas mais de cinquenta instituições que atuam na região com potencial de interação com o Parque Nacional. Nos próximos meses o ICMBio e os conselheiros irão contatar estas instituições para convidá-las a fazer parte do Conselho. Esta etapa irá ocorrer até o final de outubro, quando ocorrerá uma reunião para formalizar a nova composição do Conselho.

   O Conselho Consultivo do Parque Nacional da Chapada Diamantina completa em 2015 catorze anos de atuação.  A participação da sociedade civil neste fórum constitui uma importante forma de democratização da gestão do Parque, uma vez que ele possui atribuições fundamentais como conhecer, discutir, propor e divulgar suas ações, promovendo ampla discussão sobre seu papel e a efetividade da sua gestão. O CONPARNA realiza quatro reuniões ordinárias por ano e suas reuniões são itinerantes e abertas ao público. 

      

Seleção de Brigadistas

© Todos os direitos reservados. Foto: Amanda Freitas

O Parque Nacional da Chapada Diamantina (BA) irá selecionar brigadistas para atuar em prevenção e combate de incêndios Florestais. Inscrições entre 04 e 20 de maio.

Confira o edital em: http://migre.me/pFnfX

Baixe a ficha de inscrição em: http://migre.me/pFnvP

Mutirão no Parque Nacional da Chapada Diamantina realiza adequação de acampamento no lago do Baixão

Sentido horário: trilha aberta para dar acesso ao novo local de acampamento;  

limpeza do novo acampamento; transporte de pedras; confecção de degraus;

acampamento antigo desativado.

   

No último 11 de abril foi realizado um mutirão para manejo de trilhas no Baixão, região sul do Parque Nacional da Chapada Diamantina, município de Ibiocara. A atividade foi realizada por membros da Associação de Condutores de Visitantes de Ibicoara, Associação Bicho do Mato, Associação Radical Chapada, Associação de Moradores do Baixão, Prefeitura de Ibicoara e equipe do Parque Nacional.

No mutirão foi aberto um novo local de acampamento para substituir a área que hoje é utilizada para este fim. A antiga área de acampamento estava localizada às margens do Lago do Baixão, ao lado da trilha que dá acesso às cachoeiras Véu de Noiva e Fumacinha. "O mau uso do local estava acarretando impactos ao Lago do Baixão, como a contaminação por produtos de higiene pessoal e resíduos de alimentos. Além disso, a localização ao lado da trilha não é muito adequada para acampamento por causa da passagem mais ou menos frequente de pessoas que se dirigem para as cachoeiras da região", explica Pablo Casella, analista ambiental do Parque Nacional. A antiga área de acampamento foi desativada com a colocação de pedras, folhas e vegetação no local.

O novo local de acampamento foi aberto numa área degradada que é mais afastada do lago e é acessada por uma nova trilha que sai da trilha principal, garantindo maior tranquilidade aos campistas.

A administração do Parque Nacional da Chapada Diamantina ressalta a importância da prática de um excursionismo de mínimo impacto nos ambientes naturais. Confira se você já incorpora no seu cotidiano as seguintes orientações:

Existem moradores que residem na região, a comunidade do Baixão.
Trate os moradores da região com gentileza, cortesia e respeito. Mantenha as porteiras do modo que encontrou e não entrem em casas e galpões sem pedir permissão;

Não utilize fogueiras.
Fogueiras prejudicam o solo e representam grande risco de incêndios florestais – mesmo que você tenha grande experiência com isso. Prepare-se para acampar levando fogareiro.

"Ir ao banheiro" em ambientes naturais.
É recomendável levar uma Fossa Seca Ambulante de PVC. Saiba mais em: http://goo.gl/gDiz20. Caso não tenha uma leve uma pequena pá para cavar um buraco com 15 cm de profundidade, a pelo menos 60 metros de qualquer fonte de água, trilhas ou locais de acampamento, preferencialmente em locais onde não seja necessário remover a vegetação. Em hipótese alguma coloque fogo no papel higiênico, procure enterrá-lo juntamente com as fezes.

Deixe seu animal doméstico em casa ou em local apropriado.
Os ambientes naturais do Parque Nacional são o lar de animais silvestres que podem representar perigo direto aos animais domésticos ou transmitir doenças para os mesmos. De forma inversa os animais domésticos podem ser portadores de vírus ou bactérias que não estão presentes no ambiente natural e podem ser danosos para os animais silvestres.

Traga seu lixo de volta
Aprenda a diminuir a quantidade de lixo, deixando em casa embalagens desnecessárias. Embalagens vazias pesam pouco e ocupam um espaço mínimo em sua mochila. Se você pode levar uma embalagem cheia, pode trazê-la vazia na volta. Jamais queime qualquer tipo de lixo! Enterrar também não é boa idéia: os organismos do solo não devem conviver com o seu lixo e alguns animais podem cavar e espalhá-lo.

Clube de Observadores de Aves da Bahia visita região do Parque Nacional da Chapada Diamantina

                 Sentido horário: Integrantes do Clube de Observadores de Aves em campo; Sofrê, Ikterus jamacaii, ave                   presente em todo o nordeste brasileiro; Agrovila do Assentamento Rosely Nunes; Cachoeira Invernada.
(Fotos de Marcela de Marins e Rose Passarinho)

No último feriado da Semana Santa integrantes do Clube de Observadores de Aves da Bahia  (COA-BA) e do Parque Nacional da Chapada Diamantina estiveram no assentamento Rosely Nunes, município de Itaetê, para conhecer a avifauna da região, além de seus atributos naturais e culturais. Em dois dias de campo, o grupo verificou a ocorrência de cerca de 90 espécies de aves na área. Segundo Deodato Souza, um dos fundadores do COA, além de constituir um registro das espécies, "a lista de aves serve como estímulo para que outros observadores de aves visitem a região, tanto para ver as espécies registradas, quanto para "descobrir" outras".

Além da observação de aves o grupo conheceu a cachoeira Invernada, o rio Una e o Poço Encantado, distante 12 km do assentamento. Na comunidade os membros do COA realizaram uma  reunião com os moradores para conversar sobre a atividade de observação de aves. Segundo Alex "Lukas", integrante da ACV-I (Associação de Condutores de Visitantes de Itaetê), que possui um núcleo no assentamento, a observação de aves é uma novidade. "Pude aprender muito com o grupo nestes dias. É bom saber que além das cachoeiras e cavernas que existem na região podemos receber visitantes interessados em observar aves." 

A comunidade do assentamento Rosely Nunes foi capacitada pelo programa Terra Sol-INCRA para desenvolver atividades de Turismo de Base Comunitária. Nesta modalidade de turismo se valoriza a interação entre o turista e o moradores locais e os serviços relacionados com o recebimento dos visitantes se constitui numa fonte suplementar de renda para a comunidade. Quem visita o assentamento pode conhecer seu cotidiano rural e os atrativos naturais da região. Existem moradores no local que realizam hospedagem e servem refeições em suas residências. Para Alexandre Miranda, membro do COA, a união do ecoturismo com o turismo de base comunitária foi uma agradável surpresa. "Não imaginava que fosse possível unir o turismo de observação de aves com este contato com a comunidade de um assentamento rural. Foi muito enriquecedor."

Para o Parque Nacional da Chapada Diamantina a observação de aves é uma modalidade muito interessante de turismo a ser desenvolvida em toda região. Segundo Marcela de Marins, analista ambiental do ICMBio, "a observação de aves é uma atividade que vem crescendo muito no mundo. Os "passarinheiros" são pessoas com grande consciência ambiental, que valorizam a conservação das áreas naturais. Por estas características o Parque Nacional quer estimular o desenvolvimento da observação de aves."

Para conhecer a região pode-se entrar em contato com a ACV-I, que possui também núcleos nas comunidades Baixão e Colônia, através do telefone (75) 3361-1900 e (75) 3361-4007 (Baixão) e e-mail acviitaete@yahoo.com.br.

Saiba mais sobre a Cachoeira Encantada

                                                      

Cachoeira Encantada

       A trilha da Cachoeira Encantada tem início no assentamento de reforma agrária Baixão, município de Itaetê (veja o mapa da região). Acompanha o vale do rio Samina ao longo dos seus 6km de extensão. O percurso exige alto esforço físico e leva em média 6 horas para ser percorrido (ida e volta).

       Para conhecer o local, assim como os demais atrativos do Parque Nacional, não há necessidade de pagar ingressos. A trilha é sujeita a ocorrência de trombas d'água e riscos inerentes aos ambientes naturais. A administração do Parque recomenda a contratação de um guia para conhecer a cachoeira e estabelece o limite de 20 visitantes por dia para manter a integridade do atrativo.

       Os guias locais que atuam na região são vinculados a ACV-I (Associação de Condutores de Visitantes de Itaetê), que foi estabelecida no final da década de 1990 e fortalecida pelo Terra Sol, programa do INCRA que atuou no desenvolvimento do Turismo de Base Comunitária nos assentamentos da região.

        A ACV-I pode ser contatada através do telefone (75) 3361-4007 no assentamento Baixão e (75) 3361-1900 no assentamento Rosely Nunes, e-mail acviitaete@yahoo.com.br .

Parque Nacional da Chapada Diamantina recebe o IV MUNA - Mulheres em Movimento pela Natureza

Participantes do IV MUNA na "Ciranda da Redução". Foto de Guilherme Imbassahy

         Iniciando o ciclo de celebrações de 30 anos do Parque Nacional da Chapada Diamantina no dia 22 de março, dia mundial das águas, ocorreu a quarta edição do MUNA - Mulheres em Movimento pela Natureza.

         Nas proximidades do rio Mucugezinho, curso de água que como muitos outros nasce no interior do Parque Nacional, cerca de 80 pessoas prestigiaram o evento, que foi repleto de reflexões e festividades.

        Contando com a participação de integrantes dos movimentos socioambientais da Chapada Diamantina como Rosa Abadia e Heloísa Andrade, foi elaborada a partir de diversos depoimentos uma linha do tempo com os principais marcos da atuação da sociedade civil na região. A intenção foi reconstruir a história, apresentá-la as novas gerações, analisar as vitórias obtidas e também as decepções sofridas. Segundo Iêda Marques, idealizadora do IV MUNA, a essência do evento foi "promover o resgate da trajetória dos movimentos sociais da Chapada Diamantina, trajetória em que as mulheres desempenharam importante papel. Nos últimos anos, apesar do surgimento de diversas instâncias de participação dentro do governo, houve um enfraquecimento da participação popular. É preciso reverter este quadro, pois o cenário atual apresenta muitas ameaças ao meio ambiente, às comunidades rurais e à sua cultura. As novas gerações precisam dar voz e continuidade à defesa tanto do seu patrimônio natural quanto do imaterial."
       
         Quem esteve no evento também pode conhecer o alojamento de pesquisadores do Parque Nacional, apreciar a exposição de fotos "Luz do Interior" de Iêda Marques, assistir ao teatro de bonecos de Ester Brandão e dançar e sorrir com a apresentação do grupo Mundarejo.
        
           As águas também se fizeram presentes na programação. A chuva que caiu no fim da tarde ditou o momento de encerramento das atividades.

O IV MUNA está chegando! Confira a programação!

Sentido horário: Iêda Marques, fotográfa e idealizadora do evento;
 Ester Brandão,bonequeira; Grupo Mundarejo; Participantes do I MUNA

      Conhecida pela beleza, sócio diversidade e riquezas naturais, a Chapada Diamantina é uma região com um alto índice de analfabetismo e violência contra a mulher. A totalidade da sua área está inserida no polígono da seca. No entanto o rio Paraguaçu destaca-se como um oásis na região semi-árida, sendo o rio que abastece 40 cidades no Recôncavo Baiano, parte de Salvador e Feira de Santana.

         O MUNA - Mulheres em Movimento pela Natureza nasceu em 2007, com o objetivo de discutir políticas públicas referentes à mulher, às águas, à bacia do rio Paraguaçu, às unidades de conservação e à identidade social e cultural da Chapada Diamantina. O MUNA é uma continuidade do movimento socioambiental da Chapada Diamantina, iniciado na década de 80, com as discussões para a criação do Parque Nacional da Chapada Diamantina em 1985 e com o “SOS Chapada”. O movimento foi retomado nos anos 1990, com as Comissões de Meio Ambiente, os Fóruns Socioambientais, os Encontros de Cultura Popular e o Barbado. Em 2003 a Rede Socioambiental da Chapada Diamantina reuniu associações de toda a região. A criação do Conselho Consultivo do Parque Nacional da Chapada Diamantina, em 2001, representou o estabelecimento de um fórum permanente para as discussões socioambientais.

        

            A proposta do Mulheres em Movimento pela Natureza é que os encontros sejam itinerantes e que aconteçam sempre dentro de uma unidade de conservação.  Como as mulheres são responsáveis pelo trabalho doméstico, por um trabalho profissional, pelos cuidados com a família e pela educação dos filhos, acreditamos que elas são fundamentais na conservação ambiental e na construção da paz no planeta.

           O IV MUNA ocorrerá no próximo dia 22 de março abrindo o Ciclo de Celebrações de 30 anos do Parque Nacional da Chapada Diamantina. O evento irá ocorrer no interior do Parque, no local conhecido como Poném, cujo acesso se dá pela BR-242 (Veja como chegar).

            Confira a programação:

9h-10h: RECEPÇÃO DOS PARTICIPANTES E CAFÉ DA MANHÃ

10-12h00: MOVIMENTO SOCIOAMBIENTAL NA CHAPADA DIAMANTINA: RESGATE DE UMA HISTÓRIA

12h-13h30: ALMOÇO

13h30-15h30: O PRESENTE E O FUTURO DO MOVIMENTO SOCIOAMBIENTAL: RODA DE CONVERSA 

15h30-16h: ENCERRAMENTO: COMUNHÃO COM AS ÁGUAS DA BACIA DO PARAGUAÇU

16h-17h: APRESENTAÇÃO DO GRUPO MUNDAREJO

         AO LONGO DO DIA SERÁ EXIBIDA NO LOCAL A EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA "LUZ DO INTERIOR" DE IÊDA MARQUES E INTERVENÇÕES ARTÍSTICAS DA BONEQUEIRA ESTER BRANDÃO.

Convite para o IV MUNA - Mulheres em Movimento pela Natureza: Mulheres pelas Águas

III MUNA-2009 Fotos de Iêda Marques

      A equipe do Parque Nacional da Chapada Diamantina convida a todos para o evento que marcará a Abertura do Ciclo de Celebrações dos 30 anos do Parque Nacional da Chapada Diamantina.

    Este primeiro evento será a quarta edição do “MUNA” (Mulheres em Movimento pela Natureza), dessa vez com o subtítulo: “Mulheres pelas Águas”.

      Em referência ao Mês das Mulheres e ao Dia das Águas, esse encontro será no dia 22 de março de 2015 (domingo), iniciando-se às 9:00hs da manhã, na localidade conhecida como Poném, às margens do Rio Mucugezinho.

    A ocasião também servirá como inauguração do primeiro imóvel do ICMBio dentro do Parque Nacional, que será utilizado como alojamento para pesquisadores e parceiros.

   Na programação haverá atrações musicais, teatro de bonecos, almoço coletivo, exposição de fotografias, oficinas de discussões e de elaboração da Carta de Poném, além de banho de rio!

    Não é necessário fazer inscrição para o evento. A equipe do Parque Nacional evita utilizar itens descartáveis, então é importante levar pratos, copos e talheres.

     Veja como chegar ao local através do Google Maps ou deste Mapa.

Para saber mais sobre o MUNA:

Propósitos e histórico do MUNA
Carta das participantes do MUNA 2007 ao governador da Bahia Jaques Wagner

Parque Nacional da Chapada Diamantina realiza campanha de sensibilização no carnaval

  Sentido anti-horário: faixa colocada nas proximidades da ACV-VC, visitantes caminhando na trilha da Cachoeira da Fumaça, monitor da ACV- VC orientando visitantes; brigadistas e aluna do IFBA-Seabra no mirante da Cachoeira da Fumaça.

      A campanha teve como objetivo levar informações aos visitantes do Parque que estiveram nos atrativos localizados no município de Palmeiras no período de 12 a 18 de fevereiro. Os principais temas abordados foram os limites do Parque, riscos de incêndios, a restrição de entrada de animais domésticos e os impactos da visitação na Cachoeira da Fumaça.

      Foram distribuídos informativos n...as agências e pousadas do Capão, distrito de Palmeiras, e na cidade de Lençóis. Equipes compostas por alunos do curso Técnico em Meio Ambiente do IFBA-SEABRA (Instituto Federal da Bahia - Câmpus Seabra) e funcionários do ICMBio orientaram os visitantes que estiveram em Águas Claras, na Cachoeira da Fumaça e na trilha que segue para a Cachoeira da Purificação e Pati.

     Nas trilhas que saem do distrito do Capão para Águas Claras e para a Cachoeira da Fumaça foram instaladas placas contendo orientações e normas de condutas a serem seguidas dentro do Parque.

     Na trilha da Cachoeira da Fumaça, que é monitorada voluntariamente pela ACV-VC (Associação de Condutores de Visitantes do Vale do Capão), foi instalado um painel contendo o número de visitantes do dia para chamar a atenção sobre os impactos da visitação. A trilha chegou a receber 517 visitantes no dia 15 e 522 visitantes no dia 16. Estes números estão bem acima da quantidade de 120 visitantes, considerada a ideal para as condições atuais da trilha.

     No decorrer da campanha foram abordadas diretamente cerca de 3 mil pessoas dentro e nas proximidades do Parque Nacional. Nenhuma ocorrência de infração ambiental foi registrada nos locais monitorados.

     A atividade contou com o apoio imprescindível da ACV-VC, IFBA-Seabra, Prefeitura de Lençóis e Flora Comunicação.

Parque Nacional da Chapada Diamantina irá realizar campanha de sensibilização no Carnaval

     No período de 12 a 18 de fevereiro o ICMBio irá realizar uma campanha de sensibilização voltada para os visitantes do Parque Nacional da Chapada Diamantina no município de Palmeiras.

     Viajar para um Parque Nacional é uma grande oportunidade de sair do cotidiano das cidades e vivenciar um maior contato com a natureza. Nesta experiência podemos despertar nossos sentidos com diversas sensações: ouvir o som dos pássaros, sentir o vento e o sol em nossa pele, sentir o cheiro de mato e ver belas paisagens .

     Para garantir a qualidade do seu passeio e preservar a integridade dos ambientes naturais existem algumas regras de conduta. Verifique abaixo alguma delas:

Cuide dos locais por onde passa 

• Mantenha-se na trilha mesmo se ela estiver molhada, lamacenta e escorregadia – a dificuldade das trilha faz parte dos desafios de vivenciar a natureza; 
• Contornar a parte alagada de uma trilha ou utilizar atalhos favorece a erosão e a destruição da vegetação; 
• Para minimizar os impactos na trilha que sai do Capão para a Cachoeira da Fumaça a quantidade de visitantes não deve ultrapassar 120 pessoas por dia. 

Não faça fogueiras

• Fogueiras prejudicam o solo e representam grande risco de incêndios florestais – mesmo que você tenha grande experiência com isso; 
• Galhos, gravetos e troncos, mesmo mortos, abrigam formas de vida, ás vezes invisíveis, essenciais ao equilíbrio ecológico de um ambiente tão restrito de nutrientes; 
• Para cozinhar utilize um fogareiro próprio para acampamento. Os fogareiros modernos são leves e fáceis de usar; 

Deixe seu animal doméstico em casa ou em lugares apropriados

• Os ambientes naturais do Parque Nacional são o lar de animais silvestres que podem representar perigo direto aos animais domésticos ou transmitir doenças para os mesmos. 
• De forma inversa os animais domésticos podem ser portadores de vírus ou bactérias que não estão presentes no ambiente natural e podem ser danosos para os animais silvestres. 

Cocô, Xixi e Companhia

• Para "ir ao banheiro" em ambientes naturais é recomendável levar uma Fossa Seca Ambulante de PVC. Saiba mais em: http://goo.gl/gDiz20. Caso não tenha uma leve uma pequena pá para cavar um buraco com 15 cm de profundidade, a pelo menos 60 metros de qualquer fonte de água, trilhas ou locais de acampamento, preferencialmente em locais onde não seja necessário remover a vegetação. Em hipótese alguma coloque fogo no papel higiênico, procure enterrá-lo juntamente com as fezes. 

        

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Visitante provoca incêndio no Parque Nacional da Chapada Diamantina

Sentido horário: Águas claras; Vegetação danificada pelo fogo; Área queimada.

      No último dia 04 um incêndio ocorreu na região das Águas Claras. O incidente teve início a partir do descuido de uma visitante que realizou a queima de papel higiênico no local. A visitante, que é do Rio de Janeiro e estava na região pela primeira vez, tentou apagar o fogo com a ajuda de amigo mas não conseguiu impedir o seu alastramento. O combate do incêndio foi realizado pela brigada de incêndios do ICMBio em conjunto com a Brigada Carcará e a Brigada da ACV-VC, que conseguiram extinguir o fogo no final do dia. A visitante recebeu uma multa por danificar a vegetação nativa do Parque Nacional mediante o uso do fogo, de acordo com o estabelecido no Decreto Federal 6.514/2008. A área queimada foi estimada em cerca de 100 hectares.

    Águas Claras é um atrativo natural localizado nas proximidades do Morrão, montanha mais conhecida do Parque Nacional. Diferente da maior parte dos rios do Parque, que possuem águas escuras em função da composição geológica e matéria orgânica, este rio possui águas cristalinas. É acessado pela trilha que liga o Vale do Capão ao Morro do Pai Inácio, município de Palmeiras, e é bastante procurado como balneário e local para pernoite com barracas. No entanto a realização de acampamentos no local não é permitida pelo Plano de Manejo do Parque Nacional enquanto não for instalada a infraestrutura adequada para minimização dos seus impactos.

    Para "ir ao banheiro" em ambientes naturais é recomendável levar uma Fossa Seca Ambulante de PVC. Saiba mais em: Aventura ao ar livre: o shit tube .Caso não tenha uma leve uma pequena pá para cavar um buraco com 15 cm de profundidade, a pelo menos 60 metros de qualquer fonte de água, trilhas ou locais de acampamento, preferencialmente em locais onde não seja necessário remover a vegetação. Enterre as fezes junto com o papel higiênico. Jamais enterre ou abandone lenços umedecidos, que contém material sintético cuja decomposição leva muitos anos. Em hipótese alguma coloque fogo no papel higiênico. A região da Chapada Diamantina é muito suscetível a incêndios, motivo pelo qual a realização de fogueiras não é permitida em nenhum local do Parque Nacional.

     Conheça os princípios da conduta consciente em ambientes naturais.

Brigadas da Chapada Diamantina extinguem incêndio de Mucugê

Sentido horário: incêndio nas proximidades do rio Preto; combate noturno;
piscinas utilizadas para o transporte de água com aeronaves; brigadistas.
Fotos: Augusto Franch, Denilson Barbosa e Edmar Carvalho

    Após 6 dias de combate o incêndio próximo a cidade de Mucugê foi extinto no último sábado, dia 24. O incêndio se iniciou no dia 18 nas proximidades do Rio Paraguaçu, a 5 km da cidade de Mucugê, e se alastrou para o norte, chegando até a estrada que leva ao distrito de Guiné e a margem do Rio Preto.

    O combate foi realizado pela brigada do ICMBio em conjunto com brigadistas de  Mucugê (Marchas e Combate e ACVM), Barra da Estiva (BVCIF), Assentamento Rosely Nunes, Andaraí (CIFFA), Palmeiras (Carcará) e das comunidades de Barra, Tejuco, Barriguda e Guiné.  Duas aeronaves Airtractor do ICMBio também foram deslocadas até a região para jogar água nas frentes de incêndio. Prestaram apoio logístico ao combate o IBAMA, a prefeitura de Mucugê, a fazenda Igarashi, a fazenda Bagisa e a Conservação Internacional. 

    A área queimada foi estimada em cerca de 2700 ha, sendo este o maior incêndio ocorrido no Parque desde outubro de 2012. Segundo Cezar Gonçalves, chefe interino do Parque, a quantidade de chuvas neste período está muito abaixo da média histórica. Com a seca na região chegando ao terceiro ano consecutivo os meses de janeiro a março, que costumavam ser chuvosos e com poucos incêndios, vem se tornando mais críticos. Nestas condições pequenas queimadas ou fogueiras podem se transformar em incêndios de grandes proporções. Para atravessar este período o ICMBio realizou  nesta semana a contratação adicional de 14 brigadistas por 3 meses.

   A equipe gestora do Parque Nacional agradece todo o apoio e contribuição dos parceiros envolvidos no incêndio.

Incêndio Florestal no Parque Nacional da Chapada Diamantina

Fotos do incêndio (autoria de Rogério Mucugê) e imagem de satélite da região 

     Um incêndio florestal acomete o Parque Nacional da Chapada Diamantina desde sábado, dia 18. O incêndio iniciou-se nas proximidades da Rodovia BA-142, há cerca de 5km da cidade da Mucugê, e vem adentrando o Parque Nacional em direção ao Rio Preto e um paredão rochoso a oeste.
     Brigadistas do ICMBio juntamente com as brigadas do Assentamento Rosely Nunes, Barra da Estiva, Palmeiras (Carcará), Guiné, Tejuco, Barra, Andaraí e Mucugê (Marchas e Combate e ACVM) estão na região combatendo o incêndio. A prefeitura de Mucugê e a Conservação Internacional estão prestando apoio logístico ao trabalho dos brigadistas. Outras brigadas voluntárias da região do Parque, IBAMA, INEMA, Corpo de Bombeiros Militar e parceiros da região estão sendo contatados para se integrar ao combate.
     Há indícios que o incêndio tenha origem criminosa, o que historicamente se constitui como grave ameaça a integridade da flora e fauna do Parque Nacional.